A qualidade alimentar tem impacto no processo de perda de peso a longo prazo, ainda que a quantidade se mantenha.
Normalmente, pensa-se que para perder peso é necessário diminuir apenas a quantidade de alimento consumido. No entanto, um estudo do JAMA (Journal of the American Medical Association), mudou esse pensamento. O estudo descobriu que as pessoas que reduziram os açúcares de adição e os alimentos altamente processados e refinados, concentrando-se em comer bastantes legumes e alimentos naturais - sem se preocupar com a contagem de calorias ou limitando os tamanhos das porções - perderam quantidades significativas de peso ao longo de um ano. Neste estudo os alimentos ricos em hidratos de carbono eram maioritariamente fruta, legumes e tubérculos, para além das proteínas de alto valor biológico – ovos, pescado e carnes magras – e gorduras insaturadas como é o caso do azeite, frutos oleaginosos e sementes, gema de ovo, azeitonas, abacate, etc. Este estudo suporta a teoria que é a qualidade alimentar, e não a quantidade, que ajuda no processo de perda de peso a longo prazo. Também sugere que se deva acabar com a obsessão pelo valor calórico dos alimentos, e incentiva que se evite alimentos altamente processados e refinados, tal como é o caso das farinhas brancas, produtos pré-confecionados ricos em açúcares e gorduras saturadas e bebidas |